TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O OURO
- Bruno DIas Joias
- 17 de jul. de 2017
- 4 min de leitura

O ouro é algo que fascina o ser humano desde as primeiras civilizações, é possível que tenha sido o primeiro metal utilizado pela humanidade. Estudos arqueológicos revelam que no ano de 4000 a.C., o ouro já era trabalhado na Mesopotâmia.
Posteriormente, as técnicas de obtenção do metal e manufatura dos objetos foram transmitidas a todas as civilizações do Mediterrâneo Oriental, com realce para a egípcia.
As civilizações dos Aztecas e Maias, no continente americano, também conheciam e trabalhavam o ouro, que consideravam um metal precioso.
Na Idade Média, este elemento tinha um papel muito importante como atesta a famosa procura, pelos alquimistas de então, da Pedra Filosofal que converteria qualquer metal em ouro.
O ouro está distribuído por toda a crosta terrestre embora ocorra sempre em concentrações muito pequenas e na forma nativa. Normalmente surge associado à prata e a pequenas quantidades de cobre.
Seu surgimento se deu do mesmo jeito que todos os outros elementos químicos: por causa de uma fusão nuclear. “No período de formação do Sistema Solar, 15 bilhões de anos atrás, núcleos dos átomos de hidrogênio e hélio, os elementos mais simples, combinaram-se a altíssimas temperaturas, dando origem a elementos mais complexos, como o ouro”, afirma o geólogo Roberto Perez Xavier, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Na Terra, formada há 4,5 bilhões de anos, o ouro apareceu na forma de átomos alojados na estrutura de outros minerais. Mas a quantidade é muito pequena. Para se ter uma idéia, na crosta terreste – a camada mais superficial do planeta – em cada 1 bilhão de átomos, apenas cinco são de ouro. As jazidas apareceram milhões de anos atrás, criadas pela ação de processos geológicos que modificaram a cara da superfície terrestre, como vulcões e erosões.
O resultado é que o ouro hoje pode ser encontrado e extraído tanto de minas subterrâneas – a até 1,5 quilômetro de profundidade – quanto de minas e garimpos a céu aberto. Quando uma rocha contendo ouro é encontrada, ela precisa ser tratada quimicamente para que o mineral se separe de outros elementos. “Nas jazidas, a concentração de ouro é de apenas alguns gramas por tonelada extraída”, afirma Roberto.
Não é à toa que a produção mundial é pequena: cerca de 2 500 toneladas por ano. Para encontrar novos depósitos de ouro, os geólogos precisam de um arsenal de informação. “Primeiro, imagens de satélite apontam, no terreno, ou falhas geológicas ou a presença de certos minerais e rochas que indicam a ocorrência de uma jazida. Depois, é preciso fazer um mapeamento geológico da região, com coleta de amostras de rochas, solo e sedimentos para analisar as áreas que podem ter o metal. Se houver alguma certeza, é hora de furar o terreno. Aí, uma boa dose de sorte também ajuda”, diz Roberto.
O ouro em sua forma pura é chamado de 24k enquanto o ouro 18k nada mais é do que o ouro puro unido a outros metais mais resistentes, como a prata e cobre, deixando assim o ouro mais consistente e ideal para jóias. O ouro 24k é um metal mole, por isso é necessário o acréscimo das ligas metálicas para dar rigidez ao metal, evitando assim que ele amasse com facilidade.
O ouro branco se forma com a mistura de 75% de ouro puro (24 k) com 25 % somente de ligas brancas entre elas o paládio que é um metal Nobre. O resultado é ouro branco 18 k.
Enquanto o ouro rosé se forma com a mistura de 75% de ouro puro(24 k) com 25% somente de ligas vermelhas entre elas o Cobre. O resultado é ouro rose 18 k
Todos nossos produtos acompanham Certificado de Garantia permanente sobre a autenticidade do ouro 18k e diamantes naturais, além da Nota Fiscal do produto.
Quando uma jóia é fabricada com menos que 75 % de ouro de ouro puro (24 k) em sua composição, este não é um ouro 18 k, com isso o metal final fica mais sujeito a oxidação ou escurecimento com o uso. Estes são chamados de ouro 12 kl ,14 kl , 16 kl dependendo da porcentagem de ouro puro em sua liga. O ouro 12kl por exemplo só possui 50 % de ouro puro em cada 24 kiltates de peças.
IMPORTANTE: Solicite sempre o certificado de garantia com autenticidade do ouro 18 k e não hesite em avaliar a joia em estabelecimentos de confiança como a Caixa Econômica Federal.
O ouro puro (24 k) apesar de um metal Nobre , Raro e imune a Corrosão e a Oxidação é muito macio e flexível. Para uso pessoal em um anel ou aliança por exemplo, não resistiria aos efeitos mecânicos do dia a dia, uma simples pressão de um aperto de mão ao se cumprimentar uma pessoa poderia deformar uma aliança de espessura normal.
Ao ser ligado na proporção correta (75% de pureza ) continua com suas propriedades e adquiri resistência mecânica, além de receber uma coloração especial, oferecendo brilho ideal no acabamento final em uma peça nova.
Outro beneficio é que é possível fazer reparos sem danificar o metal se a joia sofrer um forte risco ou impacto. O ouro puro não permite isto pois nem o polimento ficaria perfeito como o ouro 18 kilates.
Kilate nada mais é que dividir 1 grama em 5 partes ou seja 1 grama contem 5 kilates. Um kilate é 0.2 gramas ou um kilate é um quinto de um grama
Se dividirmos um kilate em 100 partes , se obtém um ponto ou 0.01kl , um ponto é um centésimo de um kilate ou 1/100 kl
A bolsa de Nova York , através do mercado (oferta x demanda) dita a cotação mundial diariamente em “Onças Troy” ( 31.1 Gramas) sendo assim basta dividir a cotação do dia em dólares por 31.1 e multiplicar pelo preço do dólar no pais em que se está e obterá o valor de um grama de ouro puro ou 24 kilates .
Por exemplo: U$ 1596 / 31,1 = U$ 51,31 (valor de cada grama do ouro) Agora, basta converter o preço em dolares para reais, utilizando a cotação da moeda no dia: U$ 51,31 x R$ 1,98 = R$ 101,61 (valor de cada grama do ouro em reais)
Qualquer dúvida entre em contato que teremos o prazer em esclarecer.
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